Esperia VIVO


"Queremos o Clube Esperia VIVO"
#EsperiaVIVO


Fomos surpreendidos com a notícia abaixo de que a Prefeitura de São Paulo acaba de negar ao Clube Esperia o pedido de renovação da exploração da área (que é pública).
Vivemos recentemente o trauma do fechamento do Clube Tietê - que apesar de estar do outro lado da ponte das Bandeiras, tinha suas conexões tradicionais com nossa Zona Norte.
Em dezembro do ano passado a gestão anterior disse que transformaria o Tietê num Centro de Formação de Atletas de Alto Rendimento - de olho nas Olimpíadas de 2016. Em agosto deste ano a atual administração municipal anunciou que ali seriam implantadas unidades do SESI e do SENAI, oriundas de uma parceria com a FIESP. Nada disso aconteceu...
Em setembro  veio o "susto" de descobrirmos pelo Diário Oficial da Cidade de São Paulo que a um quarteirão inteiro no "coração" de Santana (entre a s ruas Leite de Morais, Voluntários da Pátria, Darzan e Av. Cruzeiro do Sul) estava a caminho de ser desapropriado para a construção de um novo Terminal de Ônibus
E sem qualquer discussão  prévia com a Sociedade Civil - que se organizou, apresentou alternativas de locais e através do seu Plano de Bairro (catalisado pelo Movimento Santana VIVA), Distrital Norte da ACSP, alguns parlamentares e ações locais de proprietários e comerciantes tem procurado resistir.
Agora esta notícia da ameaça ao Clube Esperia, que é um histórico centro esportivo, de lazer, educacional, de serviços, cívico e cultural , patrimônio imaterial da nossa região!!!
Esta instituição em seus 114 anos de glórias teve dentre seus sócios personalidades como o médico Adib Jatene - vice-campeão de remo pelo Clube, Sylvio de Magalhães Padilha - ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, o navegador Amyr Klink e o tenista Fernando Meligeni. Forma atletas de destaque e acumula conquistas esportivas que muito nos honram.
Seus auditórios, quadras, piscinas e demais instalações são usados por sócios e não-sócios.
Um verdadeiro "oásis" na nossa região.
O Movimento Santana VIVA já levantou a bandeira contra o gradeamento do canteiro central da Av. Cruzeiro do Sul - sendo que a sociedade civil e suas entidades representativas abraçaram a causa - fez um abaixo-assinado que tem cerca de 1.200 assinaturas, levou o caso para o CADES Regional Santana-Tucuruvi e para o CADES Municipal, fez reuniões com autoridades públicas, conseguiu cobertura da mídia eletrônica, escrita e televisiva -  e hoje está surgindo o sonhado Corredor Verde com Ciclovia em seu lugar
Uma vitória da cidadania, que foi considerada por um jornalista como "notícia mais importante de 2013 para a ZN".

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Da mesma forma a sociedade civil precisa se mobilizar novamente.
Por favor assine esta petição e ajude-nos a divulgar - tanto por email como pelas redes sociais. Procure o vereador de sua confiança, fale com os vizinhos e amigos, busque a imprensa.
A hora agora é de nos unirmos para salvar o Clube Esperia!!!


    Jorge Ifraim
Cons. Particip. Sant.-Tuc.


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21/12/2013 - 03h10

Prefeitura vai retomar área do clube Esperia, em SP

DE SÃO PAULO
O centenário clube Esperia (1899), com cerca de 8 mil sócios, em Santana, zona norte, teve negado pela prefeitura pedido para seguir explorando a área pública de 71.710 m² onde está situado. A concessão venceu em 2008.
A medida ainda tem aspecto administrativo e não implica fechamento imediato do local.
O Esperia informou que ainda está analisando a decisão. A prefeitura não disse se é possível para o clube recorrer.



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Um comentário:

  1. Prezado Jorge. No caso do Esperia, quero esclarecer que hoje ele não é nem sombra do que foi no passado. Sou associado do Esperia há mais de 30 anos e ainda frequento o clube. Em 2009, um grupo de associados preocupados com a situação do clube, que teve o maior prejuízo de sua história, que já em 2008 teve prejuízo, com a quantidade de associados que diminuiu de 23.000 para 8.000, com a dívida bancária, com a concessão que venceu em 2008 e não era renovada, com uma parceria com um bingo que funcionava em nome do Esperia, mas falsificava guias de impostos e faliu, com uma Ação Civil Pública do MP cobrando devolução de uma área do clube para a cidade e contrapartidas, e com a estagnação do clube, lançou uma chapa de oposição à esta situação. Desde 1989 não havia uma oposição concorrendo. A reação do grupo que se diz "dono" do clube foi violenta. Fizeram de tudo para prejudicar a oposição. No final tivemos 37% dos votos, mas devido a alterações sucessivas do estatuto, não tivemos nenhum eleito para os mais de 180 que compõem o conselho deliberativo do clube. E ainda, os "donos" do clube montaram uns casos no seu CJS e eliminaram pelo menos 3 associados, dentre os 10 que compunham a comissão da oposição, inclusive eu. Claro que estas eliminações não se sustentaram na justiça comum, e os 3 voltaram a frequentar o clube. Eu atuei em causa própria e ainda defendi um outro associado. Mas o objetivo deles foi cumprido, pois amedrontaram outros associados e acabaram com a oposição. Veja o que disse o juiz sobre minha eliminação: "mas é injustificável a exclusão do quadro associativo de alguém que se coloca no plano da oposição dos grupos dominantes. .... Do ponto de vista ético, não se justifica a exclusão de alguém com quem não se estabelece um pensamento único. ... Tamanha radicalidade deve ser levada a efeito contra quem, por exemplo, fez contratos onerosos para o clube ou deixou de pagar a taxa associativa, ou ofendeu de forma gravíssima outro associado. Todos, no caso, estão a fazer política, o que não é ruim, pois o pensamento único leva às tragédias do totalitarismo."" Veja também o que disse a juíza no caso de outro associado que atuei como patrono: ""Assim, conclui-se pela anulação do procedimento desencadeado ao arrepio do princípio da ampla defesa e das disposições estatutárias ... reintegrando o autor aos quadros associativos do clube desde logo. Os danos morais são evidentes. O autor teve arranhado o seu direito de defesa e sujeitou-se à penalidade de eliminação de quadro associativo de clube com o qual mantinha vínculos estreitos há longa data na condição de atleta, diretor de esportes, patrocinador e, finalmente, integrante de chapa de conselheiros (confira-se depoimento pessoal), imposta, de resto, por força do exercício regular do direito de crítica em contexto eleitoral. O autor, assim, eliminado, sofrendo os efeitos da obstrução de acesso ao clube, situação, como é notório, absolutamente constrangedora e vexatória, foi obrigado a mobilizar-se para obter a reversão da medida mediante ajuizamento de ação judicial, sabe-se, sempre desgastante. Fixo, pois, a indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00 como necessário e suficiente a reparar o padecimento psíquico experimentado pelo autor e a inibir a atuação do réu em descompasso com os deveres de transparência, respeito e cuidado."" Hoje, passados 4 anos deste movimento, o clube ainda continua operando no vermelho, e sua situação fica cada vez mais crítica. E de lá para cá o clube tem loteado sua área. Uma parte foi cedida para um buffet de festas para crianças com entrada separada do clube. Outras instalações foram cedidas para uma Universidade. Outra área foi cedida para um bar cujos frequentadores tem livre acesso ao clube, independente de serem associados ou não, bar este que de certa forma funciona como um "esquenta" para o Vila Country. De qualquer forma, como associado, torço para que a PMSP dê um tratamento ao Esperia diferente do que deu ao Tiete.

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